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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vida

Dorme tarde, acorda cedo e a rotina começa. Mais um dia para cumprir etapas. Mais um dia de desafios, de metas estabelecidas, de cobranças – por parte dos outros, e de si mesmo. 

É a casa – e seu orçamento doméstico -, os filhos, o trânsito louco e estressante, as tarefas diárias e o sonho de vencer. Este é o ritmo frenético de muitos, de todos.
Homens e mulheres que em comum trazendo o desejo de serem – e fazerem – melhor.
Bom, mas algo não está certo neste contexto.

Corre-se muito, atrás dos sonhos, luta-se pelos ideais, se projeta tantos acontecimentos, e se esquece do essencial. Somos humanos, não máquinas. Temos sentimentos, e sensações.
E nesta busca, que inclui competitividade, nos imaginamos invencíveis. E, quando menos se espera, caímos. Tombamos derrotados. Por que? Temos limitações e o corpo dá sinais de que estamos avançando, desprotegidos. 

Semanalmente recebo a notícia de um amigo, ou conhecido, sendo surpreendido – na prática - com sinais de que cometeu excessos. E sente. E ao sentir cai. E ao cair, mais do que o susto (quando não for tão grave assim) percebe que recebera um recado. Dentro do peito bate um coração.

Assim como um carro precisa de manutenção, cuidados especiais, para que o motor possa estar em pleno funcionamento e dar o rendimento esperado, assim somos nós, seres humanos. Acontece que esquecemos. Nos vemos fortes, grandes, heróis até....E então, somos surpreendidos e, desta forma, chamados a reflexão.

Alguns não tem uma segunda chance. Já disse adeus a muitos. A outros é dado a oportunidade da correção – eu é que digo. 

Então, se há uma nova chance, que saibamos pois, aproveitá-la.

Afinal de contas, o tempo passa e daqui, nada se leva. Vivamos pois, a alegria de compartilhar sentimentos, de sonhar coisas boas e de vencer, com tranqüilidade. Se não chegou ainda, é porque ainda não é a hora. Sigamos nosso caminho, passo a passo, sem ultrapassar limites, a menos que nosso desejo maior seja receber o título de herói. Aliás, um herói que partiu cedo, antes da hora, com seus sonhos de uma vida melhor.

Pense nisso e viva!  E para refletir: Assista Padre Fábio de Melo - Vida http://www.youtube.com/watch?v=Y_QTbawfm4w  

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Chance de amar

No último sábado dediquei algumas horas do meu dia de folga para dar força a um grande amigo, que acabara de perder sua mãe. Velório é fogo, não é verdade? Muita tristeza presente, saudade doída....

Não tenho jeito. 
Não estamos preparados para a morte, para a perda.
Bom, entre os mais fortes no meio a tantas lágrimas, estava ele, meu amigo, que transmitia uma imagem de tranquilidade, sobriedade. Falou-me ele que era assim que estava se sentindo.
Dizer o que nesta hora? Pus-me a ouvir suas palavras.
Em sua narrativa, a certeza de que não estamos preparados para despedidas, mesmo que o ente-querido esteja a dar seus últimos sinais de vida no leito de uma UTI. Sempre achamos que não será agora, que vai passar, que o diagnóstico do médico está errado e, então permanecemos à espera de um milagre.
Mas algo foi diferente naqueles últimos 12 dias em que a família se dividiu entre trabalho, lar e hospital. Relatou-me a experiência vivida. Aliás, uma experiência que vai ficar para todo o sempre.
Disse ele que nas horas derradeiras, com a mãe consciente, aproveitou cada segundo que esteve ao seu lado. Disse-lhe coisas que não havia dito até então. Demonstrou carinho, afeto e cuidados especiais, a exemplo do que – talvez ela, em seu papel de mãe, por muitas oportunidades havia feito no passado. E foi bom demais. Para os dois.
- Claudio, mimei demais minha mãe nestes últimos dias, enquanto ela estava consciente - disse-me ele com um olhar de felicidade, relatando que haviam falado um para o outro coisas que nunca disseram. Tudo por falta de coragem, oportunidade? A pergunta fica no ar caro leitor.
Por que tem que ser assim? Por que desperdiçamos parte de nossa vida e de nossa história e perdemos lindas oportunidades? Por que, nesta busca do ter, que nos rouba a paz e o sossego muitas vezes, esquecemos do ser? 
Em seu livro “Carta entre amigos”, do padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita, o sacerdote narra em determinado capítulo a conversa que teve com uma jovem senhora, que contou com tristeza a notícia de que seu pai estava no leito de morte, restando pouco tempo de vida.  Fábio de Melo ficou surpreso quando ela disse que naquele dia havia saído de casa após trinta dias fechada em seu apartamento, na mais profunda depressão. Lugar este, que pretendera voltar. Motivo: a vida perdera o sentido desde que seu pai fora acometido de uma doença terminal. Ele teria apenas três meses de vida.
O padre se surpreendeu. - Seu pai está no leito do hospital e, ao receber a notícia, você prefere se trancar num quarto sozinha esperando a morte chegar? Já se passaram 30 dias e você perdeu um mês desta bela oportunidade de permanecer ao lado dele, segurando em sua mão e dizer o quanto a ama e é importante para você. Trata-se de uma oportunidade para crescer, aprender, corrigir. Faça valer esta oportunidade que recebe do Criador. 
No livro, o sacerdote encerra dizendo não saber do final desta história.

A do meu amigo eu sei. Ele foi grande, e fez valer a oportunidade recebida. Aprendamos pois, a lição. 


Para refletir: entrevista de Reinaldo Gianecchini ao Fantástico:

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Na Xuxa outra vez

Há um ano estreava no Jornal Noroeste a coluna “Das coisas que vi”. Entre os primeiros assuntos abordados, a presença da menininha Vitória Brun, como uma das concorrentes do Top Mirim, do programa TV Xuxa, da Rede Globo.
Na época, enalteci ser o fato orgulho para Santa Rosa.
Durante três programas, Vitória, hoje com cinco anos, esteve no ar, ao lado da rainha dos Baixinhos, competindo com inúmeras outras crianças de sua idade.
Chegou à semifinal. E, de lá para cá, viu tanta coisa acontecer.
Assinou contratos publicitários, tornou-se Mini Miss Rio Grande do Sul e, no último final de semana, venceu concurso que lhe rendeu o título de Mini Miss Brasil Universo.
As transformações da pequena Vitória tiveram início a partir do palco de Xuxa.
Na oportunidade destaquei que sua participação no programa pela Rede Globo foi uma das melhores ações na relação Santa Rosa e a Rainha dos Baixinhos dos últimos anos.
Por que? Porque parece que a cidade esqueceu o fato de que Xuxa, é a Maria da Graça Meneghel, que nasceu no hospital de Caridade de Santa Rosa e, portanto, filha desta terra.
É claro que algumas ações foram desenvolvidas nos últimos anos, mas são tímidas, se comparadas com.... bom deixamos pra lá este assunto.
Quero só destacar aqui o orgulho renovado.
Santa Rosa outra vez na Xuxa.
Sim, desta vez, pela dança (eu sempre disse que esta turma iria longe...).
Pois bem! Eduardo Alcântara, o Dudu, e Fabiana Rauber, a Fabi, integrantes da Companhia Santa Rosa em Dança, foram selecionados e, na terça-feira, gravaram participação no programa de Xuxa Meneghel.
No palco, bateram papo com a rainha, falaram da cidade, e da dança.
Aliás, participaram do quadro “To na Xuxa com Fly”. Isto mesmo, o coreógrafo da Globo, que há duas semanas esteve por aqui, a convite de Jorgete Hilbig, sendo jurado do festival Santa Rosa em Dança.
Fly gostou do que viu. Fly adorou ter estado aqui, na Terra da Xuxa. E no programa, relatou tudo o que sentiu.
O programa, que mais uma vez deu espaço ao talento de santa-rosenses, vai ao ar no dia 3 de dezembro, um sábado, a partir das 15h.
Primeiro foi Vitória, há um ano, a desfilar no palco de Xuxa.
Agora, Dudu e Fabi, que, com orgulho e emoção, estiveram cara a cara com a ilustre santa-rosense, mostrando o amor pela dança.
Pois bem caro amigo. Santa Rosa outra vez, no palco da Xuxa. A cidade natal da apresentadora ali representada por seus talentos.
Estaríamos nós a receber sinais? E será que saberemos interpretá-los?
Xuxa, dona de uma carreira brilhante é de Santa Rosa. Aqui nasceu e viveu seus primeiros anos. Quando a cidade vai entender a importância disso?
Quando?








quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Um vôo alto e tranqüilo

Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar…
Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas.
Preocupado pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado.
Então, voou cada vez mais e mais alto e notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho…

Moral da história:
Se alguém o ameaçar, voe cada vez mais alto… Se alguém o criticar, voe cada vez mais alto…Se alguém tentar destruí-lo por inveja e fofocas, e por fim, se alguém o injustiçar…..voe cada vez mais alto…
Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos ratos….. não resistem às grandes alturas!
Esta é uma estória contada por aí, em encontros motivacionais, em momentos de busca de superação.
O vôo do rato é uma metáfora perfeita para os acontecimentos do cotidiano.
Quantas vezes nos vimos impossibilitados de seguir nosso trajeto devido às interferências dos outros, que, com suas armas e artimanhas tentando, de todas as formas nos derrubar, puxar o tapete, ou nos roubar o céu.
Eles são fortes, poderosos, mas só se nós nos amedrontarmos. Caso contrário desistirão no primeiro momento em que mostramos do que somos capazes. Que estamos preparados para as críticas e vacinados contra a maldade, a inveja e todo o tipo de mal, que no fim das contas, atingirá a si mesmo.  
Conheço muitos assim. Sofrem por antecipação. Se alegram com as tragédias e derrotas dos outros e integram a torcida do contra. “Não vai dar certo, estou dizendo”! Afirmam antes mesmo de começar.
Se não deu, mesmo que não tenham feito absolutamente nada para cooperar, estufam o peito e, em alto e bom som, alfinetam: eu não disse?  
Mas se o resultado for o contrário. Se o que não deu certo foi a torcida. Se o sucesso do outro veio em forma de troféu e a ele foi reservado o melhor lugar no podium, impera o silêncio. Cala-se derrotado, mesmo que não tenha competido. Sofre, porque, ao contrário do que pensara, o vencedor triunfou, corajosamente.

“Quem afirma que não é feliz, poderia sê-lo com a felicidade do próximo, se a inveja lhe não tirasse esse último recurso” - Jean de La Bruyère

Um vôo alto e tranqüilo

Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar…
Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas.
Preocupado pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado.
Então, voou cada vez mais e mais alto e notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho…

Moral da história:
Se alguém o ameaçar, voe cada vez mais alto… Se alguém o criticar, voe cada vez mais alto…Se alguém tentar destruí-lo por inveja e fofocas, e por fim, se alguém o injustiçar…..voe cada vez mais alto…
Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos ratos….. não resistem às grandes alturas!
Esta é uma estória contada por aí, em encontros motivacionais, em momentos de busca de superação.
O vôo do rato é uma metáfora perfeita para os acontecimentos do cotidiano.
Quantas vezes nos vimos impossibilitados de seguir nosso trajeto devido às interferências dos outros, que, com suas armas e artimanhas tentando, de todas as formas nos derrubar, puxar o tapete, ou nos roubar o céu.
Eles são fortes, poderosos, mas só se nós nos amedrontarmos. Caso contrário desistirão no primeiro momento em que mostramos do que somos capazes. Que estamos preparados para as críticas e vacinados contra a maldade, a inveja e todo o tipo de mal, que no fim das contas, atingirá a si mesmo.  
Conheço muitos assim. Sofrem por antecipação. Se alegram com as tragédias e derrotas dos outros e integram a torcida do contra. “Não vai dar certo, estou dizendo”! Afirmam antes mesmo de começar.
Se não deu, mesmo que não tenham feito absolutamente nada para cooperar, estufam o peito e, em alto e bom som, alfinetam: eu não disse?  
Mas se o resultado for o contrário. Se o que não deu certo foi a torcida. Se o sucesso do outro veio em forma de troféu e a ele foi reservado o melhor lugar no podium, impera o silêncio. Cala-se derrotado, mesmo que não tenha competido. Sofre, porque, ao contrário do que pensara, o vencedor triunfou, corajosamente.

“Quem afirma que não é feliz, poderia sê-lo com a felicidade do próximo, se a inveja lhe não tirasse esse último recurso” - Jean de La Bruyère