Há uma forma simpática de generosidade que se manifesta em pequenos atos de bondade. É uma generosidade de espírito que se dá em um nível tão pessoal e tão modesto que passa despercebida neste mundo apressado e turbulento em que vivemos. Mas ela acontece em nossa volta, melhorando silenciosamente o tecido da vida.
Encontramos esses cativantes atos de generosidade entre pessoas felizes de todos os níveis econômicos. Ricas ou pobres, elas expressam a generosidade de uma maneira que pouca vezes tem relação com riqueza pessoal ou bens materiais.Li uma vez em um livro que “a recompensa pela caridade depende inteiramente de extensão da bondade que já nela”.
Eu já vi por aí, pessoas simples, pobres e que pouco ou nada têm estenderem a mão ao irmão, repartindo o ‘pão’ literalmente. Elas são realmente felizes. Na minha infância testemunhei muito disto, que trago vivo na memória até os dias atuais.
E pessoas felizes não esperam retribuição. São generosas porque isso é o que lhes dita o coração, e deixam que sua alegria interior transborde para o mundo. Não querem e nem esperam nenhum pagamento. Quanto mais generosas são mais felizes, se sentem e quanto mais felizes se sentem mais generosas são. É incrível. Imagina isto em uma comunidade. Ela se fortalece, os relacionamentos se aprofundam.
Quantas pessoas você conhece assim? Quantas, ao contrário, você vê acumular riquezas, aparentemente são mesquinhas e, simplesmente deixaram para seus herdeiros motivos para brigas pela partilha?
E como falou Ralph Emerson, ‘uma das mais belas compensações desta vida é que ninguém ajuda honestamente o outro sem que se ajude também’. Eu acredito nisto. Eu penso assim. Quero ser feliz, e ver os que me cercam felizes também. É o espírito de ser cristão. É um excelente jeito de Ser Humano.
“De manhã semeia tua semente, e até a tarde não cruzes os braços; pois não sabes qual delas dará bom resultado e se todas terão igual êxito” – Eclesiastes, 11, 6