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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sorrir para a vida

Meu amigo fez 50, e com um sorriso no rosto de dar inveja. Alto astral. Parece que o tempo só fez lhe bem. Não tem tristeza. Não há, como se diz popularmente, ‘tempo ruim’ para ele, que mesmo conquistando a aposentadoria continua na ativa. Parar, nem pensar, diz ele. 
Afinal, ainda tem forças para continuar produzindo.

Meu amigo fez 50. São oito anos a mais do que eu. Mas aparenta, pode ter certeza, ser o mais jovem entre os dois.
Está sempre alegre, de bem com a vida. É contagiante.
Fui dar um abraço nele. E nestas idas e vindas de buscar nas lembranças tempos passados, a constatação. Nem tudo fora um mar de rosas. Sim, houve dias nublados, lágrimas no rosto, dor e sofrer sim. Até porque, é humano, não máquina.
Mas de cada passo em falso, de cada erro, de cada manhã de angústia, o aprendizado.
E nesta certeza, que é preciso sorrir para vida, caso a decisão seja continuar vivendo. Isto aí, sorrir sempre.
A vida é isto, caros amigos, tirar lição de tudo. E, aprendendo, colocar em prática, tudo.
Ser feliz, com a simplicidade das coisas. Curtir todos os momentos. Fazer do dia, especial, todos os dias.
Dores, preocupações e sofrimentos, estão à nossa porta, e, mesmo sem bater, entram, e como tsunami, ficam a bagunçar nossa ‘casa’.
Cabe a nós, no entanto, enfrentar os problemas de cabeça erguida, com a certeza de que tudo vai passar. E, que a nós está reservado dias melhores.
O que queremos para nós? Envelhecer em harmonia e feliz? Ou sermos velhos ranzinzas e mal humorados? Aliás, velhos cedo demais. Sim, porque se o mal-humor pauta nossos dias, envelheceremos antes do tempo, e, assim, lamentaremos horas perdidas, dias perdidos, oportunidades perdidas, a vida, que passa.  
Que saibamos contar o tempo, como se contássemos estrelas. De cabeça erguida e apreciando cada brilho. Afinal, mesmo em noites nubladas, tempos sombrios, lá estão elas, as estrelas, sempre a brilhar.
Se eu tenho pensado muito na vida? Sim meu caro. Reflexões sobre nós mesmos é aprendizado, é crescimento. E confesso, sem vergonha alguma, estou aprendendo ser feliz. O processo é lento, mas os efeitos, duradouros.
Meu amigo fez 50. Quero estar de bem, para poder comemorar com ele, tantas outras décadas e, por que não, seu centenário?

  

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