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sábado, 16 de julho de 2011

O Choro do Homem

“Um homem também chora, menina morena,
Também deseja colo, palavras amenas...
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura...”


A canção, composta por Gonzaguinha, já imortalizada como um dos clássicos da Música Popular Brasileira (MPB) serve de reflexão para os dias atuais. Corremos, corremos, corremos, dizendo para nós mesmos que somos fortes, guerreiros, heróis, pois cumprimos nossas tarefas, por mais
desafiadoras que elas sejam, vencemos nossas metas, por mais audaciosas que se apresentem.
E esquecemos do Humano ser que somos, pois a sociedade nos impõe sermos os melhores, cada vez mais.
Mas como lembra Gonzaguinha – aliás, na canção também interpretada com maestria por Raimundo Fagner, “Guerreiros são pessoas, tão fortes, tão frágeis. Guerreiros são meninos, no fundo do peito... Precisam de um descanso, precisam de um remanso....precisam de um sono que os tornem refeitos...”

E por que não? Por que não podemos nos dar o luxo de silenciarmos às vezes, desligarmos as turbinas por um período, recompor energias e assumirmos nosso papel de Humano?
É Gonzaguinha!!! Um homem também chora e, como tão bem afirmou em sua canção é triste vê-lo guerreiro menino, com a barra do seu tempo por sobre seus ombros.


O tempo passa, depressa, que as vezes nem percebemos que mais do que lutar, é preciso viver.
Portanto, vivamos com a certeza de que dias melhores virão. Vocês verão!


“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”. - Dalai Lama

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