Tento compreender. Não consigo. Busco respostas, não as encontro. Fica o gosto amargo da impotência, da derrota, da desilusão.
São notícias que chocam, que machucam, que entristecem.
O que leva homens a agredir uma pessoa na rua, até roubar-lhe a vida? Agressões que doem na pele, na alma, não só da vítima, mas dos familiares, dos amigos e também da sociedade.
Isto mesmo, meus caros, a agressão sofrida recentemente por um cidadão em Santa Rosa, por malandros que queriam seu dinheiro, também doeu em mim, e acredito que em ti também.
Trabalhamos, cuidamos dos nossos filhos, da nossa família, dos nossos bens, conquistados com esforço, e, de repente, somos atingidos na alma, por ‘sem-vergonhas’, que, ao agredir um trabalhador no caminho para seu lar, deixam a sensação da insegurança entre nós.
E o mais triste da história, é que aconteceu aqui, em nosso meio. Não é um fato relatado na grande imprensa, dos grandes centros, onde o povo está acostumado com barbáries deste tipo. É, acostumado – vê se pode!! É algo ocorrido aqui, em nossa pacata cidade.
Fica a pergunta, há tempos circulando na cabeça de homens de bem: - onde vamos parar?
A resposta: um silêncio infinito, pois não sabemos.
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Há dias tenho falado aqui neste espaço sobre o idoso e da atenção que ele merece. E nestes dias, entre uma edição e outra, tantos fatos estavam a ocorrer em nosso meio.
Vivíamos uma programação intensa do Mês do Idoso, com dezenas de atividades, envolvendo estudantes, jovens, profissionais das mais diversas áreas e idosos dos grupos da Terceira Idade.
Tivemos uma Feira do Livro, e nela, o lançamento de uma obra organizada e planejada pela Coordenadoria de Políticas do Idoso, cuja apresentação do trabalho foi recheada de emoção.
Nossos ‘velhinhos’ – e os trato assim com o carinho e respeito que eles merecem – escritores, narraram nas páginas de um livro histórico, suas histórias de vida.
São vivências de um tempo que não volta mais, mas, que, resgatado em uma obra, deixa registrado para as futuras gerações. Uma bela iniciativa do Gabinete da Vice-prefeita de Santa Rosa.
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Um adeus, assim, repentino. Sem aviso antecipado. Um misto de surpresa e dor.
Um silêncio profundo. Uma dor doída.
Uma pergunta. Uma saudade. Uma lembrança. Uma lágrima.
E sem respostas.
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