Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar…
Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas.
Preocupado pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado.
Então, voou cada vez mais e mais alto e notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho…
Moral da história:
Se alguém o ameaçar, voe cada vez mais alto… Se alguém o criticar, voe cada vez mais alto…Se alguém tentar destruí-lo por inveja e fofocas, e por fim, se alguém o injustiçar…..voe cada vez mais alto…
Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos ratos….. não resistem às grandes alturas!
Esta é uma estória contada por aí, em encontros motivacionais, em momentos de busca de superação.
O vôo do rato é uma metáfora perfeita para os acontecimentos do cotidiano.
Quantas vezes nos vimos impossibilitados de seguir nosso trajeto devido às interferências dos outros, que, com suas armas e artimanhas tentando, de todas as formas nos derrubar, puxar o tapete, ou nos roubar o céu.
Eles são fortes, poderosos, mas só se nós nos amedrontarmos. Caso contrário desistirão no primeiro momento em que mostramos do que somos capazes. Que estamos preparados para as críticas e vacinados contra a maldade, a inveja e todo o tipo de mal, que no fim das contas, atingirá a si mesmo.
Conheço muitos assim. Sofrem por antecipação. Se alegram com as tragédias e derrotas dos outros e integram a torcida do contra. “Não vai dar certo, estou dizendo”! Afirmam antes mesmo de começar.
Se não deu, mesmo que não tenham feito absolutamente nada para cooperar, estufam o peito e, em alto e bom som, alfinetam: eu não disse?
Mas se o resultado for o contrário. Se o que não deu certo foi a torcida. Se o sucesso do outro veio em forma de troféu e a ele foi reservado o melhor lugar no podium, impera o silêncio. Cala-se derrotado, mesmo que não tenha competido. Sofre, porque, ao contrário do que pensara, o vencedor triunfou, corajosamente.
“Quem afirma que não é feliz, poderia sê-lo com a felicidade do próximo, se a inveja lhe não tirasse esse último recurso” - Jean de La Bruyère
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