É a casa – e seu orçamento doméstico -, os filhos, o trânsito louco e estressante, as tarefas diárias e o sonho de vencer. Este é o ritmo frenético de muitos, de todos.
Homens e mulheres que em comum trazendo o desejo de serem – e fazerem – melhor.
Bom, mas algo não está certo neste contexto.
Corre-se muito, atrás dos sonhos, luta-se pelos ideais, se projeta tantos acontecimentos, e se esquece do essencial. Somos humanos, não máquinas. Temos sentimentos, e sensações.
E nesta busca, que inclui competitividade, nos imaginamos invencíveis. E, quando menos se espera, caímos. Tombamos derrotados. Por que? Temos limitações e o corpo dá sinais de que estamos avançando, desprotegidos.
Semanalmente recebo a notícia de um amigo, ou conhecido, sendo surpreendido – na prática - com sinais de que cometeu excessos. E sente. E ao sentir cai. E ao cair, mais do que o susto (quando não for tão grave assim) percebe que recebera um recado. Dentro do peito bate um coração.
Assim como um carro precisa de manutenção, cuidados especiais, para que o motor possa estar em pleno funcionamento e dar o rendimento esperado, assim somos nós, seres humanos. Acontece que esquecemos. Nos vemos fortes, grandes, heróis até....E então, somos surpreendidos e, desta forma, chamados a reflexão.
Alguns não tem uma segunda chance. Já disse adeus a muitos. A outros é dado a oportunidade da correção – eu é que digo.
Então, se há uma nova chance, que saibamos pois, aproveitá-la.
Afinal de contas, o tempo passa e daqui, nada se leva. Vivamos pois, a alegria de compartilhar sentimentos, de sonhar coisas boas e de vencer, com tranqüilidade. Se não chegou ainda, é porque ainda não é a hora. Sigamos nosso caminho, passo a passo, sem ultrapassar limites, a menos que nosso desejo maior seja receber o título de herói. Aliás, um herói que partiu cedo, antes da hora, com seus sonhos de uma vida melhor.
Pense nisso e viva! E para refletir: Assista Padre Fábio de Melo - Vida http://www.youtube.com/watch?v=Y_QTbawfm4w