O físico e humanista, Albert Einstein, autor da teoria da relatividade já afirmara que o mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.
Ah, a maldade, caminhando passo a passo com a humanidade, desde o princípio.
Fazer o mal vai além de não fazer o bem. Fazer o mal é roubar do outro, a possibilidade da conquista da felicidade, da harmonia, da paz.
Fazer o bem, é ver no próximo a si mesmo. É querer ser mais e melhor a cada dia.
Mas ter na prática o bem como virtude é um processo e amadurecimento constante.
Então, não quero aqui afirmar que Einstein estava correto com sua declaração, mas, refletindo sobre suas palavras, quero crer que há sim verdade nelas.
Quem faz o mal, está aí, próximo, muitas vezes bem próximo de nós, a nos vigiar, contemplando nosso jeito de ser para que, a qualquer instante possa então, com seu plano maligno nos atacar. Mas neste combate, do qual não fomos convocados e, muito menos estávamos preparados, as armas são injustas e, muitas vezes, injustificáveis.
Espalham mentiras e maldades com o intuito de denegrir, derrubar, acabar com o outro, ou, simplesmente pelo simples prazer de ver ‘o circo pegar fogo’.
Aquele que é do bem, muitas vezes faz a opção do silêncio, acabando assim por contribuir para que o mal ‘vença’.
Veja quanto mal faz quem faz o mal. Acaba desafiando quem é do bem a tomar uma decisão importante. Ou concorda e recebe aquilo como verdade absoluta ou então, por ser do bem, deve agir a fim de que seja cortado ‘pela raiz’ o mal o qual o outro se propôs.
É, a vida é assim. Sempre a nos desafiar.
O cantor Lulu Santos, no seu hit “Tudo bem”, faz um olhar para este tema, e para os problemas por ele - e por cada um de nós - enfrentado por causa de quem faz o mal. “Já não tenho dedos pra contar, de quantos barrancos despenquei. Quantas pedras me atiram e quantas atirei. Tantas farpas, tanta mentira, tanta falta do que dizer...”
Pois é...tantas farpas, tantas mentiras...tanta falta do que dizer... Conheço tantos assim, que atiram pedras, empurram o outro para baixo, destilam o mal com seus gestos, palavras e ações. Nem tão aí para o que vão pensar, ou dizer, os outros.
No fundo, são infelizes. E por serem assim, sem amor no coração, desejam profundamente que o outro - eu, você, qualquer um - seja também infeliz, lamentavelmente.
...já não tenho dedos pra contar, de quantos barrancos despenquei. Quantas pedras me atiram e quantas atirei....
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