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sábado, 30 de junho de 2012

Ação e reação


“Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta........E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada”.
Em que momento devemos reagir? Em que estágio das situações cotidianas devemos demonstrar nossa capacidade, força, e, até mesmo, indignação?
Eis aí questionamentos tão presentes no dia-a-dia, cujas respostas, desconhecemos.
Sim, meu caro. Muitas foram às vezes em que me calei diante de situações que exigiam a resposta imediata, a reação na hora exata, no mesmo instante. Nada fiz, nada disse. Calei-me.
É claro, que em muitos casos, esta é a melhor saída. Silenciar-se a fim de refletir diante de tal circunstância e, após o silêncio, recomposto, ter força suficiente para enfrentar tal situação.
Mas há, meus caros, momentos na vida em que é preciso agir. Mostrar força, garra, determinação e até coragem, para enfrentar problemas, perigos, - e os inimigos.    
Aliás, os inimigos agem de formas diversas. Se apresentam de maneira diferente e – desta forma – acabam vencendo.
Eis o resumo. Eis a verdade. Eis o cenário, que surpreende e nos faz refletir. Deixamos o outro agir, e, por falta de coragem – ou força – acabamos por ser derrotados.
E esta derrota pode custar caro. Se não vejamos: e se nosso silêncio for relacionado aos nossos filhos? E se nos calamos diante de dilemas que referem-se ao nosso papel como pais e educadores? E se, ao não reagirmos, criarmos condições favoráveis para que o ‘inimigo’ invada nosso lar e nos tire o que há nós é precioso? E não falo de bens materiais.
Temos que ser fortes, estar preparados, enfrentar os medos, as inseguranças, os desafios, mesmo diante de um inimigo poderoso, valente, forte demais.
Se deixarmos ele agir, no primeiro passo, a exemplo da reflexão acima, daremos a ele a oportunidade de continuar e, quando menos se esperar, como um piscar de olhos, teremos sido derrotados sumariamente, sem direito à defesa. E o pior, em nosso próprio território.

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