Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha. É porque
cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa
vida passa sozinha e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um
pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que
as pessoas não se encontram por acaso.
As palavras são de Charles Chaplin, o mestre, e revela uma
sublime verdade. Não estamos sós neste universo, mesmo se nossa opção for viver
solitariamente. Neste mundo, atualmente de 7 bilhões de seres, somos mais um,
mas somos no contexto, a soma. Assim caminha a humanidade.
E neste caminhar, encontramos-nos um com o outro, e neste
encontro do cotidiano, somos levado à experiência da convivência.
Juntos, aprendemos a conviver, mesmo diante às diferenças do
outro – e nossas. E neste aprendizado crescemos.
Mas, e quando partimos? Quando deixamos (ou somos deixados)
o outro, a prosseguir nossa estrada, o que fica?
Sim, meu caro, Charles Chaplin, foi magnífico, ao fazer tal
afirmação: “Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa
só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós”.
Do encontro, da convivência, das relações humanas, damos – e
recebemos – o melhor. É necessário que seja assim. É imprescindível que
saibamos interpretarmos e nos observarmos melhores do que antes, a partir de
cada experiência adquirida. Não é assim com os erros? Vai dizer que não
aproveitamos a experiências das iniciativas mal sucedidas para colocá-las ao
nosso favor em um novo cenário, uma nova decisão? Amadurecemos, crescemos. E
assim, nos tornamos mais fortes.
O outro, que passa em nossa vida, nos deixa melhor, nos faz
melhor, porque nos oferece o que tem de bom. Seja na amizade compartilhada, no
amor vivido, não importa. Depois do primeiro encontro já não somos os mesmos.
Quem segue, deixa sim em nós um pouco de si, de seu jeito de ser, de sua forma
de olhar a vida, de amar. E ao seguir, leva também o que de nós foi revelado.
Que experiência fantástica. Não somos os mesmos. E que vai
em frente, também.
O diferencial disto tudo é que temos a oportunidade diária
de fazer com que o outro leve consigo o que de bom temos. Isto servirá para que
a caminhada do Humano Ser, seja mais aprazível, e que, com a experiência da
troca, todos saibam reconhecer o valor. E assim, crescer.
"Fica sempre o cheiro de perfume nas mãos de quem oferece
flores".
Que possamos ser assim, os que cultivam rosas e distribuem,
independente de quem quer que seja o outro.
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