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sábado, 7 de julho de 2012

Um pouco de si, de nós


Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha. É porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.
As palavras são de Charles Chaplin, o mestre, e revela uma sublime verdade. Não estamos sós neste universo, mesmo se nossa opção for viver solitariamente. Neste mundo, atualmente de 7 bilhões de seres, somos mais um, mas somos no contexto, a soma. Assim caminha a humanidade.
E neste caminhar, encontramos-nos um com o outro, e neste encontro do cotidiano, somos levado à experiência da convivência.
Juntos, aprendemos a conviver, mesmo diante às diferenças do outro – e nossas. E neste aprendizado crescemos.
Mas, e quando partimos? Quando deixamos (ou somos deixados) o outro, a prosseguir nossa estrada, o que fica?
Sim, meu caro, Charles Chaplin, foi magnífico, ao fazer tal afirmação: “Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós”.
Do encontro, da convivência, das relações humanas, damos – e recebemos – o melhor. É necessário que seja assim. É imprescindível que saibamos interpretarmos e nos observarmos melhores do que antes, a partir de cada experiência adquirida. Não é assim com os erros? Vai dizer que não aproveitamos a experiências das iniciativas mal sucedidas para colocá-las ao nosso favor em um novo cenário, uma nova decisão? Amadurecemos, crescemos. E assim, nos tornamos mais fortes.
O outro, que passa em nossa vida, nos deixa melhor, nos faz melhor, porque nos oferece o que tem de bom. Seja na amizade compartilhada, no amor vivido, não importa. Depois do primeiro encontro já não somos os mesmos. Quem segue, deixa sim em nós um pouco de si, de seu jeito de ser, de sua forma de olhar a vida, de amar. E ao seguir, leva também o que de nós foi revelado.
Que experiência fantástica. Não somos os mesmos. E que vai em frente, também.
O diferencial disto tudo é que temos a oportunidade diária de fazer com que o outro leve consigo o que de bom temos. Isto servirá para que a caminhada do Humano Ser, seja mais aprazível, e que, com a experiência da troca, todos saibam reconhecer o valor. E assim, crescer.
"Fica sempre o cheiro de perfume nas mãos de quem oferece flores". 
Que possamos ser assim, os que cultivam rosas e distribuem, independente de quem quer que seja o outro.

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